quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Uma última vez.

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Nós dois estávamos ali, era a última vez em que poderíamos ficar juntos. Ela é linda, chega ao ponto de ser extremamente perfeita pra mim, minha deusa. Eduarda e eu namoramos durante a sétima série, eramos jovens  e imaturos. Seu pai nunca concordou com o nosso 'namorico', tivemos que nos afastar, desde então só nos encontramos assim, fugindo de seu pai e seus seguranças, ela sempre fora uma filha de se admirar. Eduarda sempre frenquentava a igreja, o coral da escola, a academia de letras... Até tentei acompanhá-la, mas foi tolice minha.
Hoje, ela está formada em Arquitetura e no momento faz um bacharelado. Eu sou musico, tenho uma banda a uns três anos, estamos indo de mal a pior, viver de música é muito difícil. Enquanto moro em um apartamento pequeno com meus irmãos, ela mora em uma mansão em Washington, está designada a casar-se com um mauricinho, filho de algum empresário bem sucedido, que pode muito bem ser um patrão meu.Porém, que a dará a vida que merece.
 Eram quatro da manhã quando eu a arrastei até esse acampamento cheio de malucos, nós já viemos aqui antes, no primeiro ano do colegial. Amanhã a mulher da minha vida se casará, hoje e somente hoje podemos ficar juntos, eu a abraço por uma última vez, ela olha nos meus olhos e isso me traz dor, eu queria ser o homem ideal para ela. Depois de um longo momento em silêncio, Eduarda diz 'Promete voltar e me buscar?', eu apenas fiquei em silêncio, infelizmente eu não podia prometer, nunca estaria a altura dela, desviei o olhar daqueles olhos cor de mel, que ainda queimavam de esperança. Olhei para o nascer do sol, ela acompanhou meu olhar e chorou em meu ombro, então eu disse em um sussurro 'Eu te amo Eduarda, mas infelizmente isso não é suficiente'.


36ª edição visual -  Projeto Bloínquês.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

É preciso saber viver.

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Barreiras, ciladas, desentendimentos, desvalorização, complicação, tempestades, picos de emoção, menos razão, mais emoção, grosserias, egocentrismo, verdades, vidas, distancia, amor, dificuldades, foda-se, destino, PARE!, paixão, sexo, risadas, perfeição, imperfeição, ar, vida, querer, ter, poder, loucuras, mudança, valores, coerência, Rio de Janeiro, São Paulo.

Sinônimos de um amor mal resolvido, de uma frustração, de sonhos ainda não realizados. Sinônimos de nós dois. Aprendi a não levar nada tão a sério, intensidade é o nome dessa fase, ou era. Não escrevo mais para, por  você, escrevo para mim, para arquivar esse sentimento, para não esquecer de te odiar e de te amar, não esquecer de te esquecer - um pouco. Com as minhas doces e amargas palavras me liberto da fissura de amar, alimentar mais, um sentimento que já é verdadeiro é contribuir para o sentimento se tornar falso, agir com a emoção é pedir para que as coisas dêem errado. Não se força amor, nem mesmo a dor, amor e dor são fatores que vem com naturalidade. Uma coisa faz parte da outra, e elas se encaixam no presente momento.
 Tudo a minha volta mudou, todo o meu interesse por pequenos detalhes, tudo isso acabou. Sou nova, sou livre, sou Julia, sou foda. Mesmo que doa, primeiro eu, depois você. Primeiro o amor próprio: conquistas, lutas, estudos, caracter, alegrias, amizades, faculdade, foco, emprego, Deus. Depois você: filhos, lutas, conquistas, alegrias, amor, paixão, fogo, choros, felicidade, prazer, amadurecimento, um completando o outro.

" Vai ver a gente não conhece o amor direito, prazer eu sou um cara cheio de defeitos, igualzinho aquele que você aprendeu a amar. Mesmo que o sol se apague, vem a lua te trazer de volta aos sonhos meus. Pode passar mil anos, você vai me amar e vou ser pra sempre sua. "          
Jorge e Mateus - Mil anos

Sim, esse texto saiu de dentro de mim, com todo o meu sentimento de dor e amor, não gosto de parecer ser fraca, sou forte, sou rocha. Tenho autoconfiança, confio em mim e em Deus, assim vou viver, até  um belo dia você aparecer, com um buque de flores e uma aliança, me pedir em casamento e dizer que me ama, mas quando esse dia chegar estaremos fortes, firmes, maduros, até mesmo frios, e tudo vai acontecer, como tem que ser.

domingo, 26 de setembro de 2010

Nada como um dia após o outro.

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Ela demorou um pouco para reconhecê-lo, mas quando viu o seu sorriso, de novo veio uma tonelada de lembranças em sua mente. E pela primeira vez em todas aquelas semanas sorrio verdadeiramente. Então, Luana abriu os braços para abraçá-lo.
- Renan! - ela o abraçou, e depois pegou suas flores. - Obrigada, pelas flores.

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Renan vinha visitá-la toda terça e quinta. Luana descobriu que ele havia se formado em medicina e estava tendo uma vida boa morando em Copacabana. Trabalhava como pediatra em um outro hospital, passava ali no horário de almoço, antes de chegar ao quarto de Luana, passava na maternidade para ver seu filho que estava a se recuperar.
- Boa... - Renan olhou no relógio. - ... tarde. - Luana sorriu ao vê-lo.
- Sabe o que vamos comer hoje?
- O que? - Ele fechou a porta e tirou da mochila um saco de cor marrom, parecia saco de pão. Ela se ajeitou na cama, para ver.
- Mc Donald's! - ela soltou uma gargalhada.
- Você é um péssimo médico. - ele a serviu, e os dois comeram ali mesmo.
- Me conte mais sobre você, não se casou? - ela perguntou, mostrando despreocupação.
- Não. - Luana engoliu em seco a resposta.
- Acho que não devia ter perguntado.
- Está tudo bem. - ele deu um sorriso amarelo. - A vida nos prega umas peças. - Luana permaneceu calada. - Fiquei noivo de Vitória, namoramos durante 2 meses, mas eu já estava decidido, ela era a mulher da minha vida. - Luana engoliu em seco de novo. Vitória fora sua primeira colega no colegial, era linda, tinha cabelos compridos e tingidos de ruivo. Era branca como a neve, doce e sentimental. Fora sua melhor amiga nos três anos de colégial. Renan era amigo dela também, mas ela era namorada de Iago, ele não ousaria conquistá-la tendo ela como namorado seu primo. Renan viu seu rosto confuso e sorriu.
- Calma, eu vou te explicar. - Luana assentiu e voltou a comer seu sanduíche.
- Iago foi morar em Porto Alegre, tio Mario foi transferido para lá. Terminou com Vitória, em lágrimas. O namoro deles era tão intenso, a gente ficava rindo lembra? Quando ela chegava na sala chorando, todo mundo já sabia o que era. - Luana completou.
- A gente dizia: 'Calma Vivi, você sabe que vai dar tudo certo, vocês vão voltar e tudo vai ficar bem'.
- É verdade. Ela era um doce de pessoa. Então, quando Iago mudou aquele choro se tornou constante. Todas as aulas do cursinho ela ficava com a cara fechada. Foi ai que nos aproximamos, fiquei muito amigo dela, seis meses depois estávamos namorando, pedi ela em casamento. No dia do nosso jantar de noivado aconteceu uma tragédia. Eu já estava no restaurante junto com os meus pais e alguns amigos do cursinho, ela estava vindo com seus pais e seu irmão. Uma caminhonete bateu no carro deles, e somente o irmão dela sobreviveu. - Luana o olhou, ficou abalada com a morte de sua amiga.
- Faz quanto tempo que isso aconteceu?

- Algumas semanas. - Luana o olhou, seus rostos estavam próximos, ela o olhou nos olhos, confusa. Ele a beijou, intensamente.





sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A arte de escrever.

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É tão complicado transmitir tudo o que eu sinto por você apenas em palavras, porque o que eu sinto vai muito além disso. Procuro minuciosamente as palavras para atribuir cada detalhe do meu sentimento ao texto. E essa ligação de realidade e papel é tão intensa pra mim, que me faz refletir. Até que ponto eu, como ''escritora'' chegaria para retratar um fato? Com isso quero dizer, eu poderia mesmo me colocar no lugar de meus personagens? Parece estranho essa comparação, mas é tão obvia. Se você cria um texto, significa que se espelha nessa texto. O tipo de texto do autor é como a identidade artística dele, se é um daqueles textos interessantes que você não sente vontade de para, concluímos que o autor é interessante. Porque o que conta não é apenas o potencial do escritor de associar palavras de uma forma que o leitor se interesse pelo assunto, mas também a personalidade do autor, tudo isso conta na hora de escrever.

Dedicado a Julia Melo, que vem me surpreendendo a cada dia mais com seus contos cada vez mais criativos, e a sua misteriosidade disfarçada. Sou sua fã Jú. Grande abraço.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Nada como um dia após o outro.

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Enquanto isso, em Nova York André estava angustiado na casa de sua amiga.
- Eu quero ligar Alice.
- Tá, mas você vai ficar ligando a todo momento? Você não é mais o namorado dela André. - Alice estava com uma blusa grande, e por baixo tinha apenas uma calsinha. Ela bebia leite, apoiou os cotovelos  na bancada da cozinha,assim ficando de costas para André, ele não pôde deixar de olhar.
- Uau! - Alice sorriu, sua intenção havia dado certo.
- O que foi André? - virou-se para ele. - Viu alguma coisa? - ela sorriu maliciosamente.
- Alice, é melhor você parar com isso. - Ela era linda e sagaz, isso não poderia ser negado, não precisava de muito esforço para aparecer, sempre foi a mais bonita, mais inteligente, mais esperta (em outras palavras, a mais gostosa). Quando André deu-se por si, Ana já estava em seu colo, falando em seu ouvido:
- Esquece aquela Brasileirinha sem sal André. - 'Brasileirinha sem sal? HAHA. Nunca vi uma brasileira sem sal.' pensou André, mas não disse nada, afinal ela estava ali, seu amor de infância estava lhe dando mole, ele perderia mesmo aquela oportunidade?

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Nada como um dia após o outro.

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Luana estava grávida, e estava perdendo seu filho. O parto obteve algumas complicações e ela teria de ficar no hospital durante um mês inteiro, corria um grande risco de não poder mais engravidar, e de perder o único filho que poderia dar a luz. Durante o parto, Luana ficou dopada, complicações apareceram, pois além de prematuro, o bebê tinha uma grande chance de não nascer com vida. Quando a criança foi retirada do útero da mãe, não houve aplausos e nem sorrisos, apenas alivio por o bebê ainda estar vivo. Depois do parto, seu filho foi direto para incubadora receber os devidos cuidados, ficaria ali durante meses, tão pequeno, tão frágil. Luana estava internada, tinha perdido muito sangue, estava fraca e vulnerável. Quando desmaiou no meio de seu encontro com Pedro Marcos, em Calgary, foi ao hospital e o médico havia lhe dito que estava com a imunidade baixa, e era esse o porque, estava grávida.
 Duas semanas se passaram, Luana ainda estava internada, cada dia um de seus familiares dormia no hospital com ela, sempre recebia visitas de seus amigos, que acabava sendo um reencontro. Na terceira semana, um de seus melhores amigos fora visitá-la. Nunca tinha perdido o contato com ele, mandava um e-mail toda semana falando sobre a rotina, os acontecimentos. No fim, ele estava mais a par da situação do que ela mesma. Quando ele chegou na porta do quarto com flores, Luana quis se esconder, ele estava muito mais bonito agora, na época da escola era o amigo nerd de Luana.
- Luana! - ele disse e abriu um grande sorriso. E ela lá, naquela situação.

Gente! Blog tá novo, comente em ' tagboard' ali ao lado.  Estou com outro blog. Visitem, beijos loveyus :*

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Nada como um dia após o outro.

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  Ela acordou com o telefone tocando, estendeu a mão para pegá-lo, viu apenas que era do exterior. ''Hello?'' disse Luana, ainda sem saber quem havia ligado para ela às duas da manhã, era André do outro lado da linha, ele estava em Nova York. ''Pode falar em português princesa'' Luana se levantou com um sorriso que não cabia mais em seu rosto, ''O som da sua voz é reconfortante'' ''Desculpa ter ligado a essa hora, creio eu que seja tarde.'' '' Digamos que sim'' eles riram. E então veio o silencio. ''Luana, sei que é estranho ligar assim, depois de ter te dado adeus, mas foi meio que por extinto...'' Luana estava atordoada, tinha decidido que iria atrás dele assim que voltasse do Brasil, e de repente ele liga assim, do nada. Ela nem percebera que tinha que quebrar o silencio dessa vez. ''Está tudo bem, pode ligar mais vezes. Se quiser.'' ''Eu ligarei Lú. Mas me conte, como está no Brasil?'' '' Muito calor, quando vem ver sua mãe?'' '' Talvez no ano que vem'' '' ah sim.'' '' Lú, está tarde e sei que amanhã você terá um dia longo. Eu ligarei outra hora, tudo bem?'' '' Tudo bem André, um abraço.'' Instintivamente os dois disseram juntos ''Eu te amo''. Ela sentiu o amor dele, mesmo que tão longe.

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- O que está acontecendo Luana? - perguntou Taís desesperada quando viu o banheiro empesteado de vômito. Luana mal conseguia falar, estava exausta.
- Eu não sei o que está acontecendo mãe. - disse Luana com fraqueza. Sua mãe tentou levantá-la e viu que saia sangue dela, tinha sangue pelo chão.
- Filha!

MAAAT! Parabéns amigo *u* tudibom, te adoro trem. Chero :*

domingo, 12 de setembro de 2010

about o conto.

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Bom, estou pensando em simplesmente matar todo mundo no meu conto, porque eu não consigo pensar em nada para acontecer de ruim ou de bom, na verdade, a minha mente tá muito vazia nesses últimos dias. Não sei bem como lidar com isso .-. Mas é isso ai, se tiver alguma ideia pra me dar...

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Mais uma primavera sem você(s)

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  Ligo o rádio, olho pela janela, flores e folhas pelo chão da calçada se espalham, juntamente com o vento fresco e perfumado da natureza. Respirei fundo e logo pensei ''É primavera''. Eu tinha o dia inteiro pela frente, passar na casa dos meus pais, pegar os meus sobrinhos, depois iríamos até a casa da vovó - que fica há alguns quilômetros daqui. No caminho, olhei para traz, vi os meus sobrinhos e a minha única filha, eles estavam sorrindo e cantarolando. Nesse vacilo de concentração, deixei o carro bater em um caminhão, não sei como, mas infelizmente eu fui a única sobrevivente. Saí tonta dali, com o corpo muito debilitado, mesmo assim tentei olhar para minha filha, quando a vi, desejei não ter olhado para ela naquela situação. Eu gosto de lembrar do seu lindo rosto sorrindo e brincando no parque - aqui perto de casa -, correndo entre as flores, é desse jeito que gosto de lembrar dela.
  Desde então, todos os anos, no dia do acidente, venho até o parque onde eu costumava levá-la,  fico aqui pensando em cada momento que tive com ela, nunca contei ao pai dela que um dia tivemos uma filha, mas de certa forma, sei que ele mal se importaria com a vida dela, aquele estúpido. Quando ela ainda era viva, eu pensava que fora o único fruto daquele relacionamento desastroso, agora eu não sei mais o que pensar. Acho que ainda o amo, fico aqui a imaginar uma família unida, eu, ele e a nossa filha. Infelizmente, tudo que existe hoje são sonhos que nunca serão concretizados, não nesse mundo, não nessa vida, não nessa primavera.


33º edição visual, Projeto Bloínquês.

domingo, 5 de setembro de 2010

Nada como um dia após o outro.

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Ela respirou fundo mais uma vez, virou-se e viu a cidade movimentada, linda. Caminhou até o calçadão e parou um outro taxi que a levou até a casa de sua mãe, tirou mais algumas fotos no caminho, fez amizade com o taxista, lembrou-se de como as pessoas do Rio são sociaveis ou como ela dizia aqui no Brasil 'gente boa'. Ao chegar em casa deu uma gorjeta maior para o motorista. Parou em frente a sua casa, a casa onde crescera, sorriu com a tonelada de lembranças que veio a sua mente naquele momento, mas logo depois chorou, não sabia porque, apenas chorou. Finalmente depois de um longo instante, Luana respirou fundo e gritou '' Ô de casa!'', quem abriu fora sua mãe, depois daquilo ela não ouviu mais nada a não ser a gritaria de seus familiares, cachorros, vizinhos, toda a rua. Não importava a gritaria, mas dessa vez Luana estava rodeada de pessoas que a amam, que só queriam o seu bem, que não a olhavam como uma peça para completar um jogo. Naquele momento ela percebeu o quanto amava o Brasil, e o quanto estava errada de ir pra tão longe e se enfiar em uma confusão social que mais parece uma novela, ela, porém afastou logo esses pensamentos e colocou como meta para aquele período no Brasil que iria curtir cada momento, esquecendo-se do Canadá, de sua vida lá.
- E então ,minha filha como foi de viajem? Porque a senhorita não nos avisou? A casa está uma zona, você sabe muito bem a mãe que tem, sou muito hospitaleira, não gosto dessas coisas. Mas amei ver você minha thuthuquinha! - disse dona Taís, sua mãe. Luana sorriu com a forma melódica na qual sua mãe a tratou.
- Senti tanta saudade de vocês, mas eu estava passando por tanta coisa lá, que mal percebi a falta que estava sentindo da minha família. - disse ela, enquanto abraçava os irmãos - Lucas e Helena. Seu pai assistia futebol, na sala de televisão logo ao lado da cozinha, e sua mãe requentava o jantar.
- Então mana, quando vamos sair? De uns tempos pra cá tenho frequentado varias boates, barzinhos... Lugares nos quais o Lucas ainda não pode passar nem perto. - Lucas fez uma cara feia para a irmã mais velha. As duas riram.
- E a namorada Lucas, onde está? - ele mecheu na fruteira, como quem não se importa, mas não pode disfarçar o sorriso abobado no rosto.
- Eu não sei.
- Mais é claro que sabe, até agora pouco estava pendurado no telefone com a geleguinha. - disse Helena, emplicando com o irmão, mas seus país logo a fizeram calar. Depois de comer, Luana estava muito cansada da viajem, resolveu ir dormir, antes de ir foi até o quarto da mãe no andar de cima para conversar um pouco, seus irmãos já estavam dormindo pois tinha trabalho logo cedo. Luana abriu a porta do quarto da mãe devargazinho, com medo de que ela estivesse dormindo, mas não, ela estava lendo.
- Oi mãezinha.
- Oi minha filha, entre. - Luana entrou avontade vendo que o pai não estava no quarto.
- Cade o papai?
- Assistindo Tv, esqueceu? Ele ama assistir o programa do Jô.
- Ah sim, é verdade. - disse sentando-se ao pé da cama de sua mãe. As duas permaneceram em silencio por um instante.
- Pode ir falando Luana, eu te conheço, sei que está apaixonada. Quem é o dignissimo? E qual é a complicação? - depois de explicar toda a história, Luana já estava aos prantos no colo de sua mãe.
- Minha filha, se você o ama você tem a obrigação de ir atraz dele. Você me disse que nunca ficou tão feliz, tão segura enquanto estava com ele. Eu não posso te dizer se ele é o homem certo pra você, mas no momento é o que irá te fazer feliz
- Você tem razão mãe. Eu vou correr atraz do que eu quero, chega de chorar..


quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Coisas que não mudam nunca.

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  Existem coisas que não mudam nunca, tem coisas que são simplesmente eternas. Tais como músicas, exemplos: Djavan, The Beatles, Legião Urbana (or Renato Russo), Chico Buarque. Eu não quero ser aquela que não segue as modinhas e por isso tem um total diferencial, mas quero apenas dizer o quanto esses compositores são importantes na minha vida. Não vou te dizer para ouvir, mas tente. Pare um pouco de ouvir as músicas atuais, ouça só Djavan - Eu te devoro. Pronto, se você gostar é porque realmente o seu conceito sobre música está no ponto.
  É incrível como - esses compositores que eu citei - conseguem introduzir um sentimento e agregar em palavras que formam uma melodia tão agradável, tão harmônica, tão linda. Quando você para pra ouvir a música, mas parar mesmo, sentar, colocar os fones de ouvido e não só ouvir a música, mas sentir. É quase incompreensível o que se sente. Mas o que mais me impressiona é a agregação de palavras contextualizadas que se juntam e mais uma boa melodia se torna uma coisa tão bela, que pode quase que te transportar pra perto de alguém. É lindo.
  Outra coisa que nunca vai mudar é a diferença entre as músicas, não digo diferença de gênero musical, mas a diferença em músicas que 'o povo' diz ser bom, e a música que realmente é boa. Geralmente 'o povo' não entende muito de música, acaba dizendo que 'Restart' é algo bom de se ouvir. Não quero criticar os garotos, quero criticar a música terrivelmente péssima deles, a voz descaradamente desafinada. E o conjunto de notas que mais parece um bolo mal feito .-. Não vou pedir desculpa pra você que gosta, porque a música dessas pessoinhas felizes GRUDAM na gente, e aquela voz irritante te aterroriza a noite, até você acordar chorando.

COISAS QUE NÃO MUDAM!
 

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