segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Carolina.

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Ela sorriu com a sensação deliciosa que ele a fazia sentir.
Pela primeira vez em sua cama, Carolina sentia cada gosto de sua boca, de seu corpo.
Pela primeira vez na sua vida sentiu o corpo dele dentro do seu.
Carolina por dentro gritava de amor e dor. Sentiu mais uma pontada e então adormeceu.
No outro dia acordou assustada, lembrou da noite anterior e sorriu, logo depois chorou, como se estivesse cometido um assassinato. Se vestiu rápido, quase em um desespero silencioso, fugira dali.
Se imaginava presa a ele, mais porquê? Talvez por ter sido inesquecível. Carolina nasceu para voar, e jamais ficaria presa nos braços de um moreno alto, bonito e sensual, só porque fora sua primeira vez.
Entrou no metrô, estava indo de volta pra casa, o sol refletia seu rosto malicioso, imaginava a cara do rapaz ao ver a cama vazia.

Amo escrever sobre ela, me faz sentir livre.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Eduardo e Monica.

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E
ram sete da manhã, Brasília, Plano Piloto, Asa sul. O despertador tocou, Eduardo acordou, mas não se levantou: apenas abriu os olhos e viu que horas eram. Sua mãe passou pela porta de seu quarto, novamente o apressando.
- Vamos, Eduardo! Hoje é dia de cursinho.
- Tá bom, mãe. Já estou indo. – Eduardo levantou-se da cama, ainda meio desacordado e de ressaca, pois havia chegado muito tarde na noite anterior. Trocou-se e pegou um caderno e um estojo. Ao passar pela cozinha, viu que todos já tinham tomado café. Pegou, então, uma xícara de café, alguns pães de queijo e foi para a aula do cursinho.
 Eduardo tinha completado 16 anos, estava no segundo ano do ensino médio, e sua mãe o matriculara em um cursinho pré-vestibular. Eduardo odiou a ideia, mas teve de frequentar.
‘’Minha mãe ainda insiste em me deixar nesse curso estúpido, agora estou tendo aula de tudo aquilo que já sei, a droga da geometria. ’’ Eduardo fechou o caderno e debruçou-se sobre a mesa. Nunca teve um diário, e não seria agora que criaria um, mas o hábito de escrever pensamentos na ultima folha do caderno já tornara rotineiro.
 Quando a aula finalmente acabou a professora o chamou em sua mesa. No fim, sua recompensa por ter dormido em sala foi fazer uma “mini-monografia” até o fim do mês. Eduardo saiu da escola indignado, ligou para mãe e avisou que não almoçaria em casa. Seu almoço naquele dia fora um sanduíche e várias xícaras de café.
 Algumas horas mais tarde Eduardo teve de ser “expulso” da biblioteca do colégio, porém seu trabalho já estava quase pronto.
 No caminho de casa Eduardo encontrou um amigo do cursinho.
- E aí, Dudu! De onde vem?
- E aí cara! Da biblioteca e você?
- Da casa de um amigo, estávamos jogando vídeo-game.
- Legal.
- Vai ter uma festa na casa dele semana que vem, tá afim?
- Pode ser.
- Te dou o endereço depois, valeu? – Seu amigo foi se afastando para pegar o ônibus que estava passando.
- Leve o que vai beber, vai ser irado! – Fez um gesto um tanto obsceno que fez a senhora que estava na fila para entrar no ônibus o bater com o guarda-chuva. Eduardo riu da cena e continuou a caminho de sua casa. Ao chegar, viu que o carro de sua professora de Geometria estava na garagem do apartamento, bufou com a situação que teria de encarar.
- Gorda filha de uma mãe!

Se você leu e não comentou, eu tô pouco me fudend*, porque hoje eu tô feliz pra caralh*. Hoje é dia de olhar o mundo com outros olhos, ligar o foda-se para os estúpidos e amar os ordinarios. E... Viva o rock!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

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 E aí nerdaiada catarrenta!
A boa dessa semana é: EU FUI NO PÂNICO NA TV! aaaaaah, tirei foto com o guitarrista da banda viva noite e com a Nicole, e ganhei uma palheta dele também. Olha só:




É todo mundo bonito de verdade, sério.. E o Emílio é muito simpático.




Banda viva noite *-*


E foi isso gente, foi maaaaaaaaaaaassa demais. Não consegui tirar foto com quem eu mais queria (Polvilho) mas tudo bem, eu vou voltar lá. BEEEIJOS :*

Quase ia esquecendo, voltarei com um conto chamado "Eduardo e Monica". Fiz o conto em homenagem a banda Legião Urbana, o Renato Russo fez a música Eduardo e Monica, que é uma espécie de histórinha, enfim.. espero que gostem. chero..

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Desabafo de uma noite perdida.

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 Desde que comecei a escrever, formei a opinião de que escrever de si mesmo na terceira pessoa, é ridículo. Eu acho que parece um índio ou algum outro ser selvagem falando. Mas alem disso, falar de si mesmo é uma atitude meio leonina, me sinto o bruxo
Gilderoy Lockhart em pessoa. Porque falar de si? Acho que no fundo todo mundo quer mostrar suas ideias, opiniões, teses, argumentos, sonhos, todo mundo quer uma chance de provar ser diferente, o que não param pra pensar é que ser diferente não é tão fácil quanto parece. Se você quer ser diferente de todos, bom... você tem que virar um E.T, mas mesmo assim, alguém vai ser igual a você.

  As palavras pra mim, são como vampiros, fogem da luz do dia. Elas sempre vem na calada da noite, onde nada mais fala, somente elas. Se aproximam timidamente, vão chegando, me envolvendo, e quando menos espero, PÃ! Todas elas se juntam e transparecem a confusão que vem através de minha agitada mente. Me declino sobre a tela do computador, a cada dia gastando mais e mais a minha visão, que está cada vez pior, as vezes a barrinha fica piscando e piscando até que mais vocábulos venham até a minha mente, depois os meus dedos, e finalmente a tela.

 Meus momentos, tanto quanto filosóficos, para mim as palavras se encaixam. Para você, talvez eu esteja doida. Mas descrever esse momento que tantos escritores praticam quase todos os dias, é importante. Costumo dizer que o meu único jeito de passar alguma mensagem boa ao mundo é escrevendo.

 Meu professor de Física costuma caçoar do meu único talento, escrever. Ele era engraçado, agora está ficando incrivelmente chato, arrogante. Um dia farei uma analise sobre o comportamento das pessoas, tenho certeza de que irei me surpreender. Há alguns dias falei com uma amiga sobre o que é escrever, não é somente escrever o que me vem na mente, é saber o que vai mudar na sua vida, na vida do leitor. Como diz Clarice Lispector "A palavra é o meu domínio sobre o mundo", está aí uma escritora que escrevia tanto sobre o dom de que as palavras tem em fascinar.

 Amanhã hoje tenho aula logo pela manhã, e mais uma noite foi trocada por esmeras palavras. Mais olheiras se acumularam por de baixo de meus olhos, meu cabelo ainda está despenteado, minha sobrancelha ainda não foi feita, minhas unhas continuam desreguladas por conta da falta de agilidade com as palhetas, minhas palavras ainda estão em mente.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Geminianas...

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 Eu o amo, amo muito. Bom, pelo menos eu acho que o amo. Não, não, pra falar a verdade eu não sei BEM se é amor, ele diz pra eu não ficar nessa fissura de definir o nosso sentimento, e apenas sentir. Ele é cricri, chato, ranzinza, imaturo, cachorro, safado, ô meu Deus, como ele tem o dom de me seduzir. Eu o odeio na verdade, mas eu o amo, ou acho que amo.

 Eu tenho uma tremenda admiração por ele, ele é digno do meu respeito e amizade. Não, não, pra falar a verdade eu não sei se é só amizade. Há algum tempo atrás eu queria ser a mulher dele (?) KKKKK É engraçado imaginar ele como o pai do meu filho, é até nojento. Mas ele é ideal. 

 Sabe o que acontece? Mulher gosta de cachorro! É verdade, demorei pra perceber que é isso, mas não tem outra alternativa. Quantos grandes filósofos tentaram desvendar: Afinal, o que querem as(os) mulheres/homens?
É, não é mole não. Mas eu acho que no fundo todo mundo quer ser amado, uns de um jeito mais quente, outros de um jeito mais apático ou até tímido. Todos querem pensar em alguém na hora de dormir, ou até mesmo olhar para o tal nessa hora. É bom ter alguém com quem compartilhar seus bons e maus momentos. É... é bom sim.

 Acontece que eu sou geminiana. Sacoméné? Se tá difícil escolher entre o certo e o errado, ou eu experimento um pouco de cada ou desisto dos dois de uma vez. Não preciso dele(s) para viver, minha vida é bela e curta pra estressar com isso, né? O esquema é agradar o coração daquele que vale a pena, o meu Deus. Deixa que se for pra ser, será. Não adianta esquentar a cabeça, com as minha próprias forças nada vai acontecer, deixa que Deus faz, é até melhor, confio nele mais do que em mim mesma.
E aí gente? O que acharam. Descreveu bem a geminiana? rsrs, impossível nos descrever nesse pequeno texto, artimanha é o nosso sobrenome :*

sábado, 13 de novembro de 2010

Carolina.

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 Voltei correndo pra casa naquele dia, chutei a porta do quarto, já com os olhos lacrimejando. Ela estava beijando o abdome dele, vagabunda, já estava nua. A minha vontade era de pegar o cabo de vassoura que por ali estava e penetrá-lo corpo a dentro, loira desgraçada. Enxuguei minhas lágrimas, ela tentou esconder o seu corpo putamente delineado. Peguei o primeiro objeto que as minhas pequenas mãos alcançaram, lancei um  vaso de flores - que estava com as rosas que o filho da mãe me deu de um ano de casamento no dia anterior -, ouviu-se um estalo do vaso se quebrando, juntamente com ele o meu coração. Xinguei os dois por um minuto ou mais e saí dali prometendo vingança. Sabia que ele correria atrás, foi dito e feito.
- Carolina, abre essa porta por favor! - falei pra mim mesma que se abrisse aquela porta seria capaz de partir ele em picadinhos e depois ir no parque da cidade e jogar os restos para que os patos comecem.
- Seu Filho da mãe, SOME DAQUI! - gritei após um soluço exaltado.
- Ô minha morena, não faz isso vai. - chorei mais quando me chamou de morena, com o seu maldito sotaque carioca. Resolvi abrir a porta, juntar todas as minha forças e acabar com ele. Sem sucesso, o máximo que consegui foi dar um soco em seu peito e um tapa nessa sua cara lavada, o que provavelmente não deve ter doído nada. Chorei muito mais, como se alguém tivesse morrido, e realmente tinha, a minha confiança foi para nunca mais voltar. Sem forças pra ao mínimo respirar, você me abraçou forte, me acolheu em seus braços, caí vagarosamente, escorrendo dos seus braços, fiquei deitada no chão. Você sem reação deitou-se ali do meu lado, olhou nos meus olhos e acariciou meu rosto. Alguns instantes depois ouvi o trágico silêncio, o sangue se espalhava pelo carpete bege, enxuguei novamente minhas lágrimas, tentando enxergar o que elas escondiam. Ele disse quase em um sussurro: É o único jeito de acabar com essa dor, minha doce Carolina.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Viciei nisso.

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 Eu fico nervosa muito fácil, mas ao longo do tempo descobri que tenho as minhas terapias para acalmar os nervos. A mais eficaz é música , a outra é socar a parede (com luvas, não quero ficar sem mão), e a mais nova de todas é ORIGAMI! WIN. Fiz um Tsuru, dá uma olhada:


E umas caixinhas, que não ficaram boas, mas quando bem feitas ficam perfeitas para guardar Jóias, olha só:


  Depois que aprendi a fazer isso, andei pensando, e se o mundo fosse um origami?

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Cheguei a conclusão de que seria uma merda, porque nós já teríamos morrido a muito mais tempo. Mas considere a minha hipótese, cuide do nosso mundo como se ele realmente fosse de papel, quem sabe assim você dá mais valor pro ar que respira, para água que gasta, pelo lixo que joga no chão (:

O Tsuru foi feito em homenagem ao Felipe Eller do blog Criativo compulsivo. Abraço Lipe, beijo gente, espero que tenham gostado *-*  .
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 E pra finalizar esse post, uma banda que conheci através da Luria do blog Distúrbios sóbrios.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Socialismo ou Capitalismo?

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 O anti-socialismo que corrompe a minha vida predomina cada vez mais em minha personalidade amargurada de menina mal amada. Sou fã de Legião Urbana, mais ainda de Renato Russo, nasci no ano em que morreu. Renato foi um homem que tentou mudar a forma de pensar e agir dos jovens de sua época com suas músicas e composições revolucionárias, acredito que não será um musico que irá mudar a forma de pensar dos brasileiros, ainda existem muitos "músicos" que fazem música para coisas tão banais, músicos que não pregam uma mensagem construtiva, falar de amor, paixões e afins nas músicas não é tudo. Apesar de que a grande maioria fala disso.
 O Brasil precisa de pessoas que realmente tenham um pulso forte para dar um basta em toda essa corrupção, tenho minhas duvidas sobre a nossa atual presidenta, Dilma Rousseff, uma mulher que já assaltou um banco, nunca teve um contato direto com a liderança de um estado ou nação, será ela capaz de enfrentar os problemas de um país subdesenvolvido, que carrega por si só uma série de problemas sociais e econômicos? Porém, a seguinte presidenta sempre teve um papel muito revolucionário em toda a sua carreira, o que pode ser bom, mas também pode ser péssimo. O fato é, nós queremos um Brasil socialista - assim como Cuba - ou queremos um Brasil capitalista - assim como EUA ?
 Precisamos de alguém que eduque o povo brasileiro, precisa-se abrir um leque para informações e ideias novas, os brasileiros precisam de um líder que faça esta nação pensar como país desenvolvido, e não mais como país subdesenvolvido. Quando digo que tenho minhas duvidas, realmente, eu tenho. Não tenho uma base acadêmica ao alcance para falar de política, mas sei que qualquer que fosse o candidato a ser eleito causaria um grande impacto na economia brasileira, isso é certo. O meu medo é o impacto que será causado em nossas vidas a nível social.
 Ao longo dos anos, depois da ditadura militar o povo vem ficando cada vez mais conformado, "Políticos são corruptos, mas é assim mesmo, isso aí não tem jeito." Aquele que se conforma não se informa. Nós, cidadãos brasileiros temos o pleno direito de protestar, divulgar as nossa opiniões, porém, o que é lamentável, é ver toda a bandidagem acontecer na capital do nosso país e não fazer absolutamente nada. A população está ficando cada vez mais conservadora, de certo modo, é terrível que fiquemos assim, um exemplo disso é quando vemos um protesto na televisão de cidadãos comuns exigindo seus direitos, militares entram acabando com o protesto, o governo raramente soluciona o problema e por muitas vezes pessoas saem feridas da seguinte eventualidade, então ficamos abismados com os protestantes! Eles estão no direito deles!
 Será que sofreremos mudanças drásticas em nosso país? Socialismo ou Capitalismo? Eis a questão.

Demorei muito tempo pra fazer esse texto, não sei se ficou bom, mas vai ser esse mesmo que vou mandar para o Jornal da escola. Queria deixar claro que não tenho nada contra a Dilma, nossa atual presidenta, mas tenho medo do que ela pode tentar fazer.
 

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