quinta-feira, 22 de julho de 2010

Nada como um dia após o outro.

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- Ela já acordou, André?
- Parece que ela está acordada... - André disse ironicamente a Pedro Marcos, mas ele o ignorou e resolveu analisá-la.
- Quem foi que lhe deu permissão para estar aqui?
- Uma mulher lá fora. - Pedro estendia a mão na tentativa de acariciar o rosto de Luana, que ainda estava adormecido.
- Se você fizer isso, eu juro que te jogo por essa janela! - Pedro estava perdendo a paciência com André, que, além de ser uns dez anos mais novo, era também umas dez vezes mais folgado.
- Olha aqui, moleque! Não fique com esperanças de que quando ela acordar vai querer falar com você. Já posso lhe adiantar: Não! Ela não te quer, é melhor que você pare de insistir. A Luana é inteligente demais pra você... Falando claramente: ela é areia demais para o seu caminhãozinho.
 André, porém, estava certo de que seu potencial físico ultrapassava os de Pedro Marcos.  Além disso, André sabia sobre os problemas cardíacos de seu rival. Então, em um ato de fúria, André incitou Pedro Marcos, que, por sua vez, o revidou.
  Ao final da briga, André sentia-se vitorioso – contudo ainda não calmo - enquanto Pedro se punha no chão, com muitos ferimentos.  Logo, outros médicos chegaram, com o intuito de acalmá-los. Porém, a tentativa foi falha: André mal esperou Pedro levantar e bateu novamente em seu rosto. Esse último golpe foi de tamanho estrondo que acabou por fazer com que Luana despertasse.
 Luana, após assistir a tudo, sentiu-se decepcionada com André e Pedro, que agora havia se tornado seu vizinho de quarto.
 A moça, então, recebe alta dos médicos; eles lhe explicaram que ela havia pegado uma infecção, por estar com a imunidade baixa, porém não foram capazes de esclarecer o porquê.
Um colo de mãe, a volta à família, era tudo que Luana precisava naquele momento, pois sentia-se completamente atordoada com todos os acontecimentos recentes. Foi quando decidiu que viria passar um tempo no Brasil.
Enquanto Luana preparava suas coisas para a ida ao Brasil, duas semanas se passaram e era chegada a data de seu aniversário. Ela foi acordada repentinamente, muito cedo pela manhã, pela sua mãe cantando parabéns com seu inglês um tanto engraçado.  Luana foi pega de surpresa quando sua mãe a indagou:
- Quando você vem, minha filha? Estamos morrendo de saudade.
Porém, a moça preferiu não contar que iria ao Brasil:
- Eu também estou, mãe. Como eu lhe falei, com esse emprego novo eu não sei quando entro em férias.
A conversa foi fluindo, Luana já havia falado até com a namorada do irmão mais novo e então resolveu despedir-se:
- Beijos a todos, amo muito vocês. Nós nos veremos em breve.
Aquela ligação havia feito com que se sentisse nostálgica; foi, então, procurar alguns álbuns em seu baú de fotografias. Logo que começou, se deparou com fotos de sua avó materna, com quem ela sempre foi muito ligada e que havia falecido há alguns anos. Luana encontrou, também, fotos com André, o que a fez se sentir triste, mas apenas por alguns instantes: ela não poderia estragar o dia de seu aniversário.




2 comentários to “Nada como um dia após o outro.”

  • 22 de julho de 2010 às 23:47

    De novo: Que nome é esse de novela de rádio? SAHUSHSUAHSU conto mara, continua <33

  • 22 de julho de 2010 às 23:55

    kkkkkkkkkkk. Era pra ser nome de galan de novela. :/

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