
Ela sorriu com a sensação deliciosa que ele a fazia sentir.
Pela primeira vez em sua cama, Carolina sentia cada gosto de sua boca, de seu corpo.
Pela primeira vez na sua vida sentiu o corpo dele dentro do seu.
Carolina por dentro gritava de amor e dor. Sentiu mais uma pontada e então adormeceu.
No outro dia acordou assustada, lembrou da noite anterior e sorriu, logo depois chorou, como se estivesse cometido um assassinato. Se vestiu rápido, quase em um desespero silencioso, fugira dali.
Se imaginava presa a ele, mais porquê? Talvez por ter sido inesquecível. Carolina nasceu para voar, e jamais ficaria presa nos braços de um moreno alto, bonito e sensual, só porque fora sua primeira vez.
Entrou no metrô, estava indo de volta pra casa, o sol...