1 ano atrás.
Pegou a caixa e limpou, leu papel por papel, sorriu com a infantilidade de suas letras mal traçadas. Pode até sentir uma pontada de sentimento por ele, mas com o tempo ela aprendeu a ser bem fria. Com a mesma determinação de ler cada papel com alegria no coração, ela rasgou cada um com ódio de si mesma por um dia ter perdido seu tempo escrevendo o nome de um idiota.
Que morra você e os seus sorrisos, que morra você e o seu abraço delicioso, que morra você e as suas estúpidas “amigas”. Que morra esse sentimento que tanto me maltratou. Que morra passado!
Tanto ódio... pobre menina, mal sabia ela que o mundo dá voltas, e que uma hora tudo podia finalmente acontecer.