quarta-feira, 6 de abril de 2011

Caixa de Sentimentos.

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Parte I

Escrever, escrever e escrever. Adianta mesmo? Bom, pelo menos é uma forma de expressão, se é reconhecido ou não... Isso de pouco importa. O fato é: escrever é uma terapia hoje, e alem disso é a única saída. O que me resta a não ser lembrar e registrar os momentos?

3 ano atrás.

Ela se apaixonou por ele, pelo sorriso maravilhoso, pelo abraço que a deixa sem fôlego, como se nada pudesse acontecer a ela, como se ele fosse seu anjo da guarda. Enfim, tudo ilusão. Ele é mais velho, sai como os amigos, é popular, a luz dele ofusca a dela perante os outros.
 O seu amor platônico a deixava sufocada, então fez o que fazia melhor, começou a escrever.  Escreveu o nome dele milhões de vezes em papeis de cores e formatos diferentes, escreveu tanto que passou a perder aulas, notas e afins. Não adiantava tentar se concentrar, só estava presente em corpo naquela sala agitada, seu coração estava a no mínimo 300 km dali. Guardou todos os pequenos e grandes papeis em uma caixa azul. E lá ficou ela parada e guardada, assim como seus sentimentos.
 O tempo passou, a caixa azul continuava lá, eu diria intacta se não estivesse tão empoeirada.  A moça cresceu, viveu muitos outros relacionamentos intensos, complexos, longos e curtos. Amadureceu.

1 comentários:

  • 13 de abril de 2011 às 19:53
    Marina says:

    Que lindo, acho que dá pra muita gente se identificar com essa história. ;3;

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