quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Eduardo e Monica.

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E
ram sete da manhã, Brasília, Plano Piloto, Asa sul. O despertador tocou, Eduardo acordou, mas não se levantou: apenas abriu os olhos e viu que horas eram. Sua mãe passou pela porta de seu quarto, novamente o apressando.
- Vamos, Eduardo! Hoje é dia de cursinho.
- Tá bom, mãe. Já estou indo. – Eduardo levantou-se da cama, ainda meio desacordado e de ressaca, pois havia chegado muito tarde na noite anterior. Trocou-se e pegou um caderno e um estojo. Ao passar pela cozinha, viu que todos já tinham tomado café. Pegou, então, uma xícara de café, alguns pães de queijo e foi para a aula do cursinho.
 Eduardo tinha completado 16 anos, estava no segundo ano do ensino médio, e sua mãe o matriculara em um cursinho pré-vestibular. Eduardo odiou a ideia, mas teve de frequentar.
‘’Minha mãe ainda insiste em me deixar nesse curso estúpido, agora estou tendo aula de tudo aquilo que já sei, a droga da geometria. ’’ Eduardo fechou o caderno e debruçou-se sobre a mesa. Nunca teve um diário, e não seria agora que criaria um, mas o hábito de escrever pensamentos na ultima folha do caderno já tornara rotineiro.
 Quando a aula finalmente acabou a professora o chamou em sua mesa. No fim, sua recompensa por ter dormido em sala foi fazer uma “mini-monografia” até o fim do mês. Eduardo saiu da escola indignado, ligou para mãe e avisou que não almoçaria em casa. Seu almoço naquele dia fora um sanduíche e várias xícaras de café.
 Algumas horas mais tarde Eduardo teve de ser “expulso” da biblioteca do colégio, porém seu trabalho já estava quase pronto.
 No caminho de casa Eduardo encontrou um amigo do cursinho.
- E aí, Dudu! De onde vem?
- E aí cara! Da biblioteca e você?
- Da casa de um amigo, estávamos jogando vídeo-game.
- Legal.
- Vai ter uma festa na casa dele semana que vem, tá afim?
- Pode ser.
- Te dou o endereço depois, valeu? – Seu amigo foi se afastando para pegar o ônibus que estava passando.
- Leve o que vai beber, vai ser irado! – Fez um gesto um tanto obsceno que fez a senhora que estava na fila para entrar no ônibus o bater com o guarda-chuva. Eduardo riu da cena e continuou a caminho de sua casa. Ao chegar, viu que o carro de sua professora de Geometria estava na garagem do apartamento, bufou com a situação que teria de encarar.
- Gorda filha de uma mãe!

Se você leu e não comentou, eu tô pouco me fudend*, porque hoje eu tô feliz pra caralh*. Hoje é dia de olhar o mundo com outros olhos, ligar o foda-se para os estúpidos e amar os ordinarios. E... Viva o rock!

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