segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Nada como um dia após o outro.

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"Eu sei qual é o sentido do amor hoje, eu não sabia, agora eu sei. Tem tanto tempo que não tomo um banho de chuva, que acho graça nas coisas simples, ele me faz sentir nova de novo. Eu me casei, com o homem ideal, maravilhoso. No começo eu não dei a ele o valor necessário, mas ele compreendeu, sempre foi muito amigo, companheiro. Agora falo como mulher, tenho um único filho, João Eduardo, fruto de um relacionamento muito mal sucedido, mas eu o amo, fora o presente mais lindo que já ganhei. Escolhi Eduardo, por ser um nome doce, que me passa fraternidade e confiança. Meu marido escolheu João por ser um nome forte, o que modesta parte, ele realmente é. Hoje Eduardo completa quatro anos, o sotaque carioca já é fluente em suas desajeitadas palavras.
 O amor prevaleceu, isso é o meu contentamento. Estou feliz por ter uma familia linda, perfeita, graças a Deus, minha vida não é como eu planejava, porque a vida que levo hoje não passava nem perto do meu mundinho de garota sonhadora. Mas, nada como um dia após o outro."
 
Luana fechou seu 'querido diário' o deixou ali em cima da escrivaninha, saiu de seu quarto, fechou a porta sem olhar para trás, respirou fundo e sorriu. Eduardo estava indo de encontro com a mãe a todo vapor com seu velotrol que acabara de ganhar de sua avó, Taís.
- Mamãe, olha o que eu ganhei!
- Nossa meu filho, que bacana e quem foi que te deu? - lá atrás ela avistara Renan com a fralda de Eduardo na mão e Taís com um olhar coruja. Luana abraçou seu filho, Renan a acompanhou, Taís pedia uma foto em familia, os três ficaram juntos, e o flash disparou junto com a campainha que tocou, Helena foi atender. André apareceu na porta com um presente em mãos do seu lado estava Alice, ela era realmente linda. Luana sentiu seu coração sutilmente cortar, sentiu a pontada física, mas não deixaria isso transparecer, sem recaídas foi cumprimentar seus convidados.
- Alice, André! - acenou de longe. Renan a acompanhou segurando firme em sua mão, ela o olhou nos olhos e sorriu com a certeza de que tinha se casado com o homem certo.

Fim.



Terminei o conto, se alguém leu, espero que tenham gostado, foi importante escreve-lo, pois foi o meu primeiro conto. Enfim, é isso. Sentirei saudade de escrever sobre a Luana e a sua doce imaturidade emocional. Um conto sobre o Eduardo virá, só isso que tinha a dizer. Comente pelo menos no último capitulo ok? Amo vocês, beijos e FUI :*

1 comentários:

  • 7 de outubro de 2010 às 19:00

    Liiiindo, faça mais contos poxa. E qual é o segredo ein? sou louca pra fazer um mimimi ;/

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